1 de agosto de 2014

FLOR-DA-AURORA!! AÇAFRÃO!! CROCUS SATIVUS!! CONDIMENTO!! FLOR!!

O nome científico da flor-da-aurora é: Crocus Sativus. O açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um item essencial à paella espanhola. É tida como uma das mais caras ou a mais cara especiaria do mundo uma vez que, para se obter um quilo de açafrão seco, são processadas manualmente cerca de 150.000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000  m².1 Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos. O açafrão também tem sido empregado para fins medicinais, há séculos. Historicamente foi utilizado no tratamento do câncer e de estados depressivos. Tais aplicações têm sido pesquisadas atualmente. Efeitos promissores e seletivos contra o câncer têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional.









Ele é utilizado desde tempos ancestrais como especiaria, pois revela um aroma apurado. Além de transferir seu gosto para o alimento, também empresta a ele seu amarelo peculiar. O Crocus sativus é típico da área do Mediterrâneo, portanto é o ingrediente culinário mais comum nesta localidade, protagonizando pratos como arroz à valenciana, arroz pilaf, paella, molhos e aves.
Este condimento apresenta nomes distintos nas mais variadas regiões. Assim, é denominado azafran em território espanhol, safran entre os franceses e os alemães, é intitulado saffron pelos britânicos, e os italianos o chamam de zafferano. Este elemento gastronômico, porém, não é acessível para todos os bolsos; pode-se considerá-lo um pequeno tesouro.
Isto porque, para produzir somente algumas gramas desta especiaria, são necessárias milhares de flores deste vegetal, elaboradas através de mecanismos manuais. Para se ter uma ideia, cinco quilos de estigmas, muito pouco para a produção do pó, exigem um montante de cem mil flores.

De acordo com o Dicionário de Botânica Brasileira, o açafrão provém das Índias Orientais e da região central do continente europeu. A planta tem aproximadamente um metro de altura, folhas roxas e longas. A flor e seu revestimento externo são amarelados, purpúreos e vermelhos.
Com todo líquido evaporado de seu conteúdo, ele é utilizado no continente europeu como corante, pois dele pode ser extraído uma tintura de cor amarela e um óleo vaporoso. Esta planta pode também ser produzida em território brasileiro.
Atualmente várias propriedades medicinais do açafrão vêm sendo investigadas e reveladas. Estudiosos da Universidade Federal de São Carlos estão pesquisando a elaboração de nanocápsulas com este elemento como ingrediente principal, destinadas a combater o câncer de pele.
Ele já é usado de forma benéfica na luta contra epilepsias e também na forma de antiespasmódico e de substância restauradora do ciclo menstrual. Sua raiz é um ótimo diurético e prescrito com sucesso para a digestão. Se for ministrada uma dose maior, pode provocar estado de êxtase, sono e alucinação.
O açafrão, enquanto medicamento, é ministrado solúvel em água quente – um grama para 450 gramas de água – ou em pó – de uma a duas gramas. Na forma de xarope administra-se de 15 a 30 gramas.

Fonte: http://www.infoescola.com/plantas/acafrao/

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