O nome científico da flor-da-aurora é: Crocus
Sativus. O açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus,
uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade
como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de
onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos,
massas e doces. É um item essencial à paella espanhola. É tida como uma
das mais caras ou a mais cara especiaria do mundo uma vez que, para se
obter um quilo de açafrão seco, são processadas manualmente cerca de
150.000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000
m².1 Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e
um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos. O
açafrão também tem sido empregado para fins medicinais, há séculos.
Historicamente foi utilizado no tratamento do câncer e de estados
depressivos. Tais aplicações têm sido pesquisadas atualmente. Efeitos
promissores e seletivos contra o câncer têm sido observados in vitro e
in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos
também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há
portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na
fitoterapia racional.
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Ele é utilizado desde tempos ancestrais como especiaria, pois revela
um aroma apurado. Além de transferir seu gosto para o alimento, também
empresta a ele seu amarelo peculiar. O
Crocus sativus é típico da área do
Mediterrâneo, portanto é o ingrediente culinário mais comum nesta localidade, protagonizando pratos como
arroz à valenciana, arroz pilaf, paella, molhos e aves.
Este condimento apresenta nomes distintos nas mais variadas regiões. Assim, é denominado azafran em território
espanhol,
safran entre os franceses e os alemães, é intitulado saffron pelos
britânicos, e os italianos o chamam de zafferano. Este elemento
gastronômico, porém, não é acessível para todos os bolsos; pode-se
considerá-lo um pequeno tesouro.
Isto porque, para produzir somente algumas gramas desta especiaria,
são necessárias milhares de flores deste vegetal, elaboradas através de
mecanismos manuais. Para se ter uma ideia, cinco quilos de estigmas,
muito pouco para a produção do pó, exigem um montante de cem mil flores.
De acordo com o
Dicionário
de Botânica Brasileira, o açafrão provém das Índias Orientais e da
região central do continente europeu. A planta tem aproximadamente um
metro de altura, folhas roxas e longas. A flor e seu revestimento
externo são amarelados, purpúreos e vermelhos.
Com todo líquido evaporado de seu conteúdo, ele é utilizado no
continente europeu como corante, pois dele pode ser extraído uma tintura
de cor amarela e um óleo vaporoso. Esta planta pode também ser
produzida em território brasileiro.
Atualmente várias propriedades medicinais do açafrão vêm sendo
investigadas e reveladas. Estudiosos da Universidade Federal de São
Carlos estão pesquisando a elaboração de nanocápsulas com este elemento
como ingrediente principal, destinadas a combater o câncer de pele.
Ele já é usado de forma benéfica na luta contra
epilepsias e também na forma de antiespasmódico e de substância restauradora do
ciclo menstrual. Sua
raiz é um ótimo
diurético e prescrito com sucesso para a digestão. Se for ministrada uma dose maior, pode provocar estado de êxtase, sono e alucinação.
O açafrão, enquanto medicamento, é ministrado solúvel em água quente –
um grama para 450 gramas de água – ou em pó – de uma a duas gramas. Na
forma de xarope administra-se de 15 a 30 gramas.
Fonte:
http://www.infoescola.com/plantas/acafrao/